
...deitado sobre ela, observando-a absorver o impacto de cada uma de suas investidas, ele ve os olhos dela cerrados e da boca entreaberta, sente quente o halito doce. Mesmo sem brisa, pequenos sinos tocam fora da janela, enquanto o suor escorre-lhes os corpos entumescidos. Mal iluminados corpos que mesmo assim explodem em brilho. Dentro dela pulsam, ele no ventre e no peito um coraçao acelerado. Maos que tateiam cegas e encontram refugio no seio ainda umido de saliva. Maos que tateiam cegas e encontram refugio no braço que sustenta o corpo que lhe cai por sobre. Nao deveria ter fim, mas ha. Dela se ouve o ar prender e convulsivamente sair em pequenos soluços quase mudos. Nao deveria ter fim, mas ha. Dele nao eh mais aquele pouco de si que agora vive nela. A exaustao recai sobre os corpos, embriagados e abraçados sobre lençois embaralhados, cabelos embaraçados e dedos entrelaçados. Deveria ter fim tudo que eh apenas uma vaga lembrança. Nao ha.
2 Comments:
uuuuuuuuuuuuu.......... quem dera!
só pra constar que a anonima sou :)
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